10 de novembro de 2010

A fragilidade da vida !

Quando esses grandes casos de comoção nacional ocorrem é que eu me pego ainda mais pensando sobre como a vida é frágil. O limiar entre a vida e a morte é sutil, uma fina linha separando um lado do outro.
A rotina tão acelerada do dia-a-dia sublima essa percepção ou, para muitos de nós, serve como um escudo contra a dor de se pensar nisso. Mas, o fato é que de um momento para outro a vida se perde. E o controle está nas mãos de quem?
A adolescente saiu da escola, foi para casa almoçar e estudar com os amigos. Entre o arroz e o livro, entra o revólver. Entre a amiga e a polícia, entra a morte. Décimos de segundo entre o disparo de uma arma de fogo e a perda de uma vida.
Quem controla a nossa vida?
A pergunta não deve ter resposta, mas o que sabemos disso é que nas nossas mãos esse controle não está. Talvez o pior de tudo. Porque se pudéssemos ter o controle, provavelmente manteríamos eternos todos aqueles que nos são caros.
A dor é inevitável, é claro, mas não detemos esse controle. Felizmente ou infelimente. Não sei precisar a medida do sentimento. O que fica para a reflexão é que se a vida dança nesse sutil palco, que façamos da dança um belo espetáculo!

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